terça-feira, 17 de maio de 2011

IHM - FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO

De acordo com Paivio, as imagens mentais são códigos análogos para os estímulos físicos que observamos em nosso ambiente. Em compensação, nossas representações mentais para palavras são representadas principalmente em código simbólico, ou seja usa símbolos arbitrários, qualquer coisa que seja designada arbitrariamente para representar algo diferente de si próprio. O código analógico imaginário é diferente do código simbólico, verbal, mas ambos são usados para a representação mental das informações, entretanto algumas das informações também podem ser codificadas (transformadas em dados brutos num código mental organizado) e armazenadas em cada uma das formas separadas.
A hipótese do código dual baseia-se na diferenças individuais quanto a representação mental por isso é sugerido o uso de dois códigos diferentes para a representação mental do conhecimento:
1- código imaginário (analógico) e 2 - código verbal (simbólico).
Já na hipótese do código proposicional , John Anderson e Gordon Bower (1973) apresentaram uma teoria alternativa da representação do conhecimento, denominada de hipótese proposicional, onde de acordo com sua concepção, não armazenamos representações mentais na forma de imagens, nossas representações mentais assemelham-se mais estritamente à forma abstrata de uma proposição, que é o significado subjacente a uma relação particular entre conceitos, sendo um instrumento valioso para  descrever as funções cognitivas, a proposição é largamente usada pelos psicólogos cognitivos que estudam a memória, a linguagem, o raciocínio e muitas outras facetas da cognição.
Segundo a teoria proposicional, as informações imaginais e verbais são codificadas e armazenadas como proposições, porém em oposição a Anderson e Bower surge a teoria de Zenon Pylyskyn em que, as imagens não análogas aos eventos físicos e não há representação fisiológicas das imagens no cérebro, as imagens mentais são consideradas fenómenos secundários (epifenômenos) que ocorrem como resultado de outros processos cognitivos, ou seja, manipulamos as imagens por meio de um código proposicional, usando informações simbólicas abstratas armazenadas proposicionalmente, não analogicamente.
Processamento distribuído em paralelo(PDP) (modelo Conexionista). Neste modelo a chave para a representação do conhecimento encontra-se nas conexões entre vários nós, e não em cada nó individual. A ativação de nó pode estimular a mesma, num nó conectado e esse processo de ativação disseminada (ou propagada) leva a ativação de nós a adicionais. Desse modo à ativação propaga-se através de nós dentro da rede(desde que não exceda os limites da memória de trabalho), um nó que ativa outro nó a ele conectado é chamado deprime e a ativação resultante de priming.

(As formas ajudam a desenvolver o raciocínio  tornar mais fácil, agir rápido enfim imaginar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário